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 O ESTETOSCÓPIO ESTÁ PRESTES A SE APOSENTAR

                 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você já deve ter tido a desagradável experiência de, em um dia de frio e febre, ter de suportar o toque gelado de um estetoscópio contra o peito. Esses dias, para a alegria de     muitos, podem estar perto do fim.Depois de adornar o pescoço de médicos  desde o começo do século XIX, os estestoscópios estão prestes a se aposentar. A previsão foi feita pela revista Global Heart, importante publicação sobre medicina vinculada à Federação Mundial do Coração. Segundo suas expectativas, essa ferramenta deve ser substituída nos próximos anos por aparelhos semelhantes a smartphones – aparelhos de ultrassom portáteis, capazes de auxiliar no diagnóstico de mais de uma condição clínica: “Enquanto escrevemos, diversos fabricantes oferecem aparelhos de ultrassom portáteis, ligeiramente maiores que um baralho de cartas, equipados com tecnologia e telas projetadas tendo modernos smartphones como modelo”, dizem os autores Jagat Narula e Bret Nelson, ambos professores da Escola de Medicina Monte Sinai, em nova York.


Apesar de esses aparelhos portáteis gerarem imagens de qualidade inferior as dos ultrassons tradicionais, eles oferecem a facilidade de um diagnóstico rápido, que pode indicar a necessidade de novos exames. A acurácia dos diagnósticos, segundo Narula e Nelson, seria ainda superior à dos antigos estetoscópios.

Estetoscópios podem se tornar coisa do passado, mas é importante notar que, ao longo dos anos, eles sofreram severas atualizações.  O primeiro estetoscópio a surgir foi inventado pelo médico francês René Lannec, em 1816. Antes dele, os médicos auscultavam os pacientes encostando a orelha contra o peito do doente. Estetoscópios eletrônicos existem desde a década de 1970.

Por enquanto, o custo dos aparelhos de ultrassom portáteis ainda impede sua popularização. Na visão dos autores do artigo, o preço deve cair no decorrer dos próximos anos.

                                                                   

 

                                                               

                                                                Fonte: Revista Época

 

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