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Entrevista com a Dra. Karina Ramos da Silva

Há 11 anos formada em Fisioterapia, especialista na área de Fisioterapia Neurofuncional, Musculoesquelética, Cardiorrespiratória e Hospitalar.

Qual é a sua área de atuação?


Atualmente, Fisioterapia Cardiorrespiratória e Pneumofuncional.


Em sua opinião quais são os pontos positivos e negativos da profissão?


Em minha opinião o principal ponto negativo é a baixa remuneração. Infelizmente, ainda é uma profissão que não conseguiu alcançar no mercado de trabalho o reconhecimento merecido. Além disso, o inicio é bem difícil. Os primeiros anos de formação exigem paciência e persistência de quem escolhe essa profissão. Quanto aos pontos positivos, são muitos: a satisfação pessoal, o reconhecimento dos pacientes e a troca diária de experiência que temos com eles, o carinho e a gratidão de desconhecidos que de repente passam a fazer parte do nosso cotidiano, o privilégio que temos, através do nosso conhecimento adquirido, de uma conduta muitas vezes simples, de aliviar a dor, o contado direto e a proximidade que temos com o ser humano, o dom do cuidar, do ouvir, de se tornar um pouco parte história das pessoas. São muitos os pontos positivos e superam os negativos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porque você escolheu Fisioterapia?


Desde que recebi meu diploma, sempre digo que não escolhi a Fisioterapia. A Fisioterapia que me escolheu. Meu grande sonho sempre foi a Medicina. Mas hoje, digo que FELIZMENTE, a vida se encarregou de me fazer trilhar outros caminhos. Sempre gostei da área da saúde, de pessoas, de cuidar e de acolher, de estar próxima. Sempre gostei de desafios. A fisioterapia uniu todos os quesitos da profissão ideal pra mim. Hoje, não trocaria a Fisioterapia pela Medicina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você é realizada com a sua escolha?

 

Sim, muito. Houve tempos bem difíceis. O início foi bem complicado. Mas aos poucos as coisas foram se encaminhando por si só, as oportunidades foram surgindo. A realização veio com o tempo após boas doses de esforço, persistência, dedicação, entrega e paixão pelo que escolhi. Hoje ainda preciso renovar essas "doses" diariamente após longas 12, 24, 48 horas de plantão seguidas, mas mesmo assim não tenho dúvidas a respeito da minha escolha e posso dizer sim que sou muito realizada profissionalmente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"a satisfação pessoal, o reconhecimento dos pacientes e a troca diária de experiência."

Hoje você aconselharia alguém a seguir a carreira de Fisioterapeuta?


Aconselharia sim. Sem dúvidas. Com todas as dificuldades que a profissão enfrenta
eu ainda digo que o esforço vale a pena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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